Deixei de olhar, mas não de sonhar
deixei de te procurar, não de te amar.
Continuo a escrever assim cada verso
contigo no meu reverso.
Olho-te de novo, bem dentro de mim,
como torrente sem fim, num rio a correr,
em que a água não serve para levar
e o desassossego vem de novo trazer.
Podiamos nadar, talvez navegar,
ou é melhor que naufragues, e eu,
que nem sequer sei nadar,
fique na margem, perto do teu céu.
1 comentário:
A primeira pessoa que exprimiu aquilo que eu sinto!
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