domingo, 13 de julho de 2008

Porquê [2], ou nunca calar

Porque não falas comigo,
o meu olhar é de dor,
a minha canção de amor,
e o meu silêncio magoado...

Fico mudo, calado.
Antes ria e cantando dançava,
agora fico sossegado,
perguntaram-me já até se não sonhava...

Sonho, sonho... a dormir,
quem sabe se até mesmo acordado.
Nem sempre a sorrir,
também nem sempre magoado...

Sonhe como sonhar, viva como viver,
o meu olhar sempre há-de ser
um reverso do que ousar,
ou antes, do que nunca calar...