Guardei comigo a tua mão,
a mesma que um dia me abraça,
e no outro me diz que não,
aquela mesma - à qual eu acho graça.
Podia falar de amor, cantar...
- quem sabe se o consigo escrever -
mas não... fico só a sonhar
com o momento em que te hei-de ver.
Aí também tu me verás,
amada minha, negra flor,
e de contemplar haverás,
o suave perfume do nosso amor.
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